
Comecei à ler Ensaio sobre a Cegueira com um pé atrás. Achei que seria desses livros que a gente lê e não entende nada.
Nunca li José Saramago com exceção desse livro e é estranho observar que ele não separa os diálogos na outra linha com parágrafo e travessão. É tudo junto.
Bom, a má impressão vai embora logo na primeira página. Cegueira é uma ficção muito bem amarrada e muito fácil de ler. Terminei em um mês ou pouco mais.
A história de uma epidemia de cegueira que atinge à todos exceto a mulher do médico leva a humanidade à viver como animais.
As disputas por comida e a corrida pela sobrevivência nivelam todos os humanos em um mesmo patamar, sem distinção de cor ou classe social.
Nenhum personagem tem nome, o que mostra de fato que nome não importa. Numa terra de cegos a voz faz a vez de cartão de visitas.
Lendo o livro eu tive a sensação que pra conhecermos mesmo as pessoas não podemos ter a visão como único quesito julgador.
No universo cego criado por Saramago, a única que ainda vê é a que mais deseja estar cega.
O livro narra a tragetória de um grupo de pessoas que, após contaminada é mantida em cativeiro pelo governo numa quarentena com esperança de estancar a epidemia.
Liderados por uma mulher (que no filme será Juliane Moore) que ainda vê mas que mantém isso em segredo até certa altura na história.
Ela é a única à assistir a degradação dos humanos e a que mais se sente impotente por não poder fazer nada. De nada lhe servem os olhos.
Enquanto seus companheiros sentem todo tipo de sofrimento e depreciação ela sente e vê tudo da maneira mais chocante possível.
O livro é muito pesado no sentido de como os personagens vivem piores que porcos. Como ratos no esgoto. Vendendo os corpos por comida e por aí vai.
O filme com certeza será menos "sujo" mas não menos interessante.
O importante é que a gente fica pensando como somos cegos. Só vemos o que nossos olhos nos permite ver e muitas vezes assistimos à coisas injustas sem poder fazer nada à respeito.
Nunca li José Saramago com exceção desse livro e é estranho observar que ele não separa os diálogos na outra linha com parágrafo e travessão. É tudo junto.
Bom, a má impressão vai embora logo na primeira página. Cegueira é uma ficção muito bem amarrada e muito fácil de ler. Terminei em um mês ou pouco mais.
A história de uma epidemia de cegueira que atinge à todos exceto a mulher do médico leva a humanidade à viver como animais.
As disputas por comida e a corrida pela sobrevivência nivelam todos os humanos em um mesmo patamar, sem distinção de cor ou classe social.
Nenhum personagem tem nome, o que mostra de fato que nome não importa. Numa terra de cegos a voz faz a vez de cartão de visitas.
Lendo o livro eu tive a sensação que pra conhecermos mesmo as pessoas não podemos ter a visão como único quesito julgador.
No universo cego criado por Saramago, a única que ainda vê é a que mais deseja estar cega.
O livro narra a tragetória de um grupo de pessoas que, após contaminada é mantida em cativeiro pelo governo numa quarentena com esperança de estancar a epidemia.
Liderados por uma mulher (que no filme será Juliane Moore) que ainda vê mas que mantém isso em segredo até certa altura na história.
Ela é a única à assistir a degradação dos humanos e a que mais se sente impotente por não poder fazer nada. De nada lhe servem os olhos.
Enquanto seus companheiros sentem todo tipo de sofrimento e depreciação ela sente e vê tudo da maneira mais chocante possível.
O livro é muito pesado no sentido de como os personagens vivem piores que porcos. Como ratos no esgoto. Vendendo os corpos por comida e por aí vai.
O filme com certeza será menos "sujo" mas não menos interessante.
O importante é que a gente fica pensando como somos cegos. Só vemos o que nossos olhos nos permite ver e muitas vezes assistimos à coisas injustas sem poder fazer nada à respeito.
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