
O principal problema de Ensaio Sobre a Cegueira (blindness) é o seu maior triunfo: A forte influência de Hollywood na sociedade mundial. Talvez por isso a reação de alguns críticos ao filme dirigido por Fernando Meirelles tenha sido tão idiota. Algumas críticas do filme dão a impressão que o cara nem leu o livro de José Saramago. Afinal, o filme é para o livro assim como o livro é para o filme, sem exageros, só alguns cortes e pequenas adaptações que em nada interferem na história.
Vamos tentar entender melhor: Uma epidemia de cegueira atinge toda a população de uma cidade e, ao que parece, do mundo todo causando caos, morte e desespero, deixando a terra uma verdadeira selva de humanos selvagens. Ao ver a sinopse do filme muitos imaginam um filme ao estilo de Eu Sou a Lenda com o Will Smith, ou algo mais para Resident Evil. Com certeza muitos pensaram por um breve momento, que Juliane Moore, a única que é capaz de ver, pegaria uma arma e sairia dando tiros nas cabeças de cegos zumbis ao som de uma trilha sonora de rock pesado enquanto gritava "i hate you mother fuckers" ou algo assim.
Não, Cegueira não é um blockbuster, não é um filme de verão. Algumas pessoas chegaram à perguntar pro Fernando Meirelles por que "a Mulher do médico (Juliane) simplesmente não ajudou o marido à tentar descobrir uma cura para a doença?" Vai ver que ela estava muito ocupada limpando a bunda do marido ou guiando os cegos do manicômio ao banheiro e coisas desse tipo.
O filme é ótimo, segue sempre no mesmo ritimo e consegue passar a mensagem do livro da melhor forma.
A fotografia é um caso à parte, o farol de um carro que consome a tela no momento que o ladrão fica cego é perfeito. Afinal a cegueira é branca, todo mundo já deve saber disso.
É engraçado acompanhar os lugares que conhecemos na tela como a Marginal Pinheiros e a Avenida Paulista.
É também engraçado os figurantes de comercias de TV que aparecem no filme.
Mas Juliane Moore rouba a cena. Se não fosse por ela talvez o filme não tivesse o mesmo peso que tem. É cinema de verdade. Na melhor forma.
Vamos tentar entender melhor: Uma epidemia de cegueira atinge toda a população de uma cidade e, ao que parece, do mundo todo causando caos, morte e desespero, deixando a terra uma verdadeira selva de humanos selvagens. Ao ver a sinopse do filme muitos imaginam um filme ao estilo de Eu Sou a Lenda com o Will Smith, ou algo mais para Resident Evil. Com certeza muitos pensaram por um breve momento, que Juliane Moore, a única que é capaz de ver, pegaria uma arma e sairia dando tiros nas cabeças de cegos zumbis ao som de uma trilha sonora de rock pesado enquanto gritava "i hate you mother fuckers" ou algo assim.
Não, Cegueira não é um blockbuster, não é um filme de verão. Algumas pessoas chegaram à perguntar pro Fernando Meirelles por que "a Mulher do médico (Juliane) simplesmente não ajudou o marido à tentar descobrir uma cura para a doença?" Vai ver que ela estava muito ocupada limpando a bunda do marido ou guiando os cegos do manicômio ao banheiro e coisas desse tipo.
O filme é ótimo, segue sempre no mesmo ritimo e consegue passar a mensagem do livro da melhor forma.
A fotografia é um caso à parte, o farol de um carro que consome a tela no momento que o ladrão fica cego é perfeito. Afinal a cegueira é branca, todo mundo já deve saber disso.
É engraçado acompanhar os lugares que conhecemos na tela como a Marginal Pinheiros e a Avenida Paulista.
É também engraçado os figurantes de comercias de TV que aparecem no filme.
Mas Juliane Moore rouba a cena. Se não fosse por ela talvez o filme não tivesse o mesmo peso que tem. É cinema de verdade. Na melhor forma.
1 comentários:
nossa eu quero ver esse filme!!!
deve ser mto bom...
que chique meu bem, vc escreve super bem!
beijobeijo
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